quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Silêncio do Tempo

Questiono muitas vezes o ritmo das horas... O frenesim dos minutos... a inquietude dos segundos...
Que coisa é essa do tempo que passa a correr...????
Como é que uma coisa como o Tempo, pode alguma vez mudar de velocidade... Não devia ter sempre a mesma velocidade?
Por isso é que sempre que oiço alguém dizer..."ai este ano está a passar a correr, já estamos no natal, ainda ontem era Verão..."... fico confusa. Vou para casa pensar. E penso. Mas não retiro lógica nenhuma de tal statement.
Lembro-me bem das férias grandes, quando era pequena e sem dentes... Eram MESMO GRANDES.... passavam devagar...Será que o Tempo nessa altura era mais lento? Tudo demorava mais tempo. A espera por aquele dia era passada vagarosamente. E tudo era saboreado de forma diferente...
Neste exacto momento sinto o frenesim dos segundos a passar.
Pessoas gritam ao telefone e outras teclam desenfreadamente nos teclados do PC...
Só queria ter a mesma qualidade do Tempo Lento e Longo que tinha quando andava a brincar no quintal e na cave nas Férias Grandes...
Será pedir muito ao senhor do fundo que faça algum silêncio??? Estou a tentar cantarolar algo e não consigo.

sábado, 24 de novembro de 2007

since the last lime

desde o último post, passou-se um concerto fabuloso da bela Vanessa (linda de roer de inveja...) com a sua bela voz e a sua farta cabeleira...
desde o último post, veio o frio a sério, a chuva a sério e uma gripe a sério... que me levou ao universo da cama all day long, ao qual já não estava habituada.
since the last time... milhentas coisas correram, aconteceram, surgiram e permaneceram...
Está sol hoje... está bom para pegar num casaco e andar a pé por aí. Tentar encontrar um novo café, uma nova paragem, um novo sabor de chá...Cheirar o outono...
Hoje é dia de ficar em casa, fazer bolos e ver filmes...
Apetece saír, mas a minha garganta ainda não me deu as tréguas necessárias para a ousadia de pôr o pé fora de casa..
Since the last time tem sido assim.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

ele vem aí...


Pela primeira vez neste Outono quente, senti o cheiro frio do mesmo.. Soube bem a brisa fresca de fim de tarde.. Ainda não houve Outono. Apesar de gostar de Verão, de sol, de quente, apesar de saber que jamais diria isto... tenho saudades do frio normal do Outono. Hoje foi bom sentir que talvez ele venha aí.

Gosto de Lisboa no Outono... O cheiro a castanhas, as folhas amarelas no chão, as primeiras luzes que se acendem às sete da tarde. Gosto do chá de fim de tarde já com frio de Outono, da companhia, das conversas que são tão doces como as cerejas e tão reais como os nossos sonhos.
Gosto de saber que ele vem aí.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

GANDA ......

Hoje está um dia lindo.
É terça-feira com sabor a quinta...
Coisa mais linda não há.

Apesar do solinho quentinho q quer brilhar lá fora, por aqui está tudo uma bela bosta cheia de moscas à volta.

Ás vezes pergunto-me quando é q eu vou conseguir atingir aquele estado de infinita graça, que me permite ser indiferente às diversas bostas que me rodeiam, e claro às moscas q a adoram.

Detesto o cheiro da bosta. Não me consigo habituar. Sempre tive uma penca/batata/morcegão (o que quiserem chamar), um pouco para o sensível. Por muito ambi-pur, chanel 5, colónia marca lidl, se houver bosta por aí, eu detecto. Logo a indiferença é fisicamente e quimicamente impossível.

O que fazer?
Fugir?
Limpar? (mesmo q seja propriedade alheia?)
Chutar para canto?

Há quem diga que até a bosta é relativa.
Pode ser merda, cócó ou trampa...
Para mim é tudo igual. É tudo uma questão de olfacto e sexto sentido.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Do morcegão com coração alegre


Tenho o ritmo do vosso poema no coração.

Tenho as cores dos vossos olhos no meu vislumbrar.

Tenho a vossa energia no meu sentir.

Tenho a vossa amizade no meu ser.


A voçês que sabem quem são.

Mais um dia que igual a todos os que passam por mim, foi ainda mais especial.

As palavras não têem sentido, sem um abraço, sem um beijo, sem um olhar.

Aos amigos para a vida, juntos fazem muito mais que o sol. Quero ser do espaço onde voçês estão, quero que continuem a aqueçer assim o meu coração.


e não se esqueçam que juntos somos mais.


beijinhos

TM3


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ressaca de um Fds

Uma das piores sensações que podem existir é a chamada "ressaca"...
Esta pode ser derivada de vários factores.
A definição "Movimento de queda e recuo das ondas quando o mar está muito agitado. / Fluxo e refluxo. / Bras. Fam. Mal-estar causado por uma bebedeira."...
O sentido mais comum deste "mal-estar" ou "movimento", pode ser consequÊncia de comportamentos excessivamente tresloucados, daí o fluxo e o refluxo...
Hoje é segunda-feira e posso afirmar com veemÊncia que estou de ressaca, não que tenha apanhado nenhuma bebedeira ... (coisa fácil hoje em dia, fica barato a qualquer bolso pregarem-me uma bela de um buba..) . Estou de ressaca de um fim de semana fantástico. Tenho o refluxo da moleza no corpo... Sinto ainda aquela dormÊncia própria de quem foi na sexta-feira e voltou outra... esquecendo tudo o que não interessa para nada.
Tudo isto para dizer que foi um fim de semana de mar agitado (estava Levante em Terras Algarvias, o que pode ser dramático para quem não quer perder a parte de cima do bikini), cheio de fluxos e refluxos solares, quentinhos, bons, bons, com muita praia em jeito de despedida de um Verão teimoso (yupiiii) que não quer dar a vez ao outono e às castanhas. Foi bom, muito bom, com alcóol q.b., sem bebedeira mas com ressaca.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Bob forever



Hoje acordei e a primeira sonoridade que ouvi foi a voz do BOB.
E teve um efeito positivo...
Hoje é um dia fantástico, porque apesar da cambada de chatos que me rodeia (à excepção de algumas almas)... hoje tenho andado com música nos ouvidos. Cantarolar mentalmente é das melhores coisas que se pode ter quando tudo à nossa volta parece querer desabar. O segredo está em ouvir logo de manhã uma ou mais músicas que fiquem no ouvido e depois é andar O DIA TODO.. a fingir que estamos no palco da Operação Triunfo ou da Família SuperStar (este deprime-me um bocado mas enfim).. a única dificuldade é tentar não emitir qualquer tipo de som. Pois corremos sérios riscos de nos julgarem mentalmente perturbados.. uma vez que o que pode soar é uma espécie de guincho com umas palavras meia ditas pelo meio... Outra dificuldade é não mexer o corpinho quando andamos assim nas cantorias mentais, porque facilmente abanamos a cabeça e o corpo e depois como é?? No meio de uma conversa com a chefia sobre provisões e afins, começar a abanar a anca, quase que a teletransportar-me para um concerto do Bob Marley (que já nem por cá anda...mas no mundo das cantigas mentais até os mortos ressuscitam.. é só querermos).. não é positivo.
Agora vou passar da mente à acção.. Vou para o meu carro e fugir daqui para fora... Vou partir para essa linda estrada que é a IC19 + Radial de Benfica e por aí, longe deste ambiente de opressão, onde nem podemos dar largas ao que nos apetece fazer, nem que seja guinchar...
E à pergunta que ele entoa "Could you be loved and be loved???" Yeahhhhhh!!!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

A vanessa vem cá


Dia 15/11 no Coliseu.
quero ir ver...
o novo cd é show.


já sei a letra toda

pena q o Ben Harper não venha... snif

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That’s it
There's no way
It's over, Good luck

I have nothing left to say
It’s only words
And what l feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn’t real
Expectativas / that Expectations
Desleais

medo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world in the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It’s heavy
Não há paz / There's no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / isn’t real
Expectativas / that Expectations
Desleais

Now we're falling, falling, falling , falling into the night, into the night
Falling, falling, falling, falling into the night
Um bom encontro é de dois
Now we're falling, falling, falling , falling into the night, into the night
Falling, falling, falling, falling into the night


http://lazer.publico.clix.pt/artigo.asp?id=182480

terça-feira, 16 de outubro de 2007

saudosismos

faço parte da geração rasca.
fomos chamados assim um dia.
fui feliz na altura que nos chamaram esse e outros nomes, não por me chamarem nomes..Era mto feliz porque sim. Só por isso.
não tinha telemóvel.
não tinha i-pod.
a internet era algo novo que surgia aos poucos nas mentes dos mais cromos...
tinha um computador velho q servia apenas para fazer alguns trabalhos de grupo da escola e jogar jogos básicos com o Minisweeper e o Solitário..
gostava da rua, do telhado e da praia. Sabia as constelações das estrelas de cor, encontrava-as ao som dos U2 que ouvia num Discman - já bastante avançado para a altura... (e que agora não vale um chavelho...)
havia umas festas nas garagens. Ouvia-se Guns N'Roses, U2 (sempre), Pearl Jam, Nirvana, James, Bryan Adams (para os mais românticos) e os cds todos que havia da famosa colecção "Now"...
Havia o jogo da vassoura e o da lata... Havia sempre alguém que esfolava o joelho ou quem partisse um braço ou uma perna no famoso "aqui vai alho..."!!
fui inconsciente q.b., o caminho teve alguns obstáculos, alguns atalhos, mas a tão famosa fase da adolescência já se foi... e eu estou aqui.
estou neste momento assumidamente e estupidamente saudosa desse tempo em que me chamaram geração rasca.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Pliês e afins...


Das melhores memórias que tenho da minha infância é estar em cima do palco de um conhecido teatro em Lisboa (Maria Matos) e fazer "pliês" e outras posições de ballet clássico com uma das senhoras mais bonitas que conheçi na vida - a minha primeira professora de ballet.
Tinha quatro anos, um vestido azul, dois tótós e sonhava que queria fazer aquilo nos restantes e longos anos que me restavam. Mas os anos que se seguiram trocaram-me as voltas...
O que é certo é que não tive sempre professoras bonitas e elegantes de ballet... E houve uma delas, para mim a mais feia de todas (comia tangerinas a toda a hora), que me disse aos 11 anos que jamais poderia ser bailarina se continuasse assim "gordinha"...
Esta faz parte da caixa das más memórias, juntamente com a frase infeliz de um ortopedista ao qual os meus pais me obrigaram a ir ... "Pareces o boneco da marca Michelin"... Isto aos onze anos foi rematado com uma palmilha no pé para corrigir a diferença de tamanho nas pernas e com uma sentença fatidica do mesmo sr.dr.ortopedista "Esta menina para corrigir a postura, tem de deixar o ballet e ir para a natação..." Deve ser por isso que sempre detestei natação.
Se sei nadar hoje devo essa proeza ao meu avô que me ensinou a nadar nas àguas frias da praia da Nazaré. Fazer 40 piscinas estilo crawl e mais 35 bruços, saír de lá a cheirar a cloro e com os olhos vermelhos, não era para mim significado de diversão.. Era um sacríficio.
Fiquei-me pelos ensinamentos do meu avô e a práctica da natação baseou-se durante muitos anos nos verões que me enrolei nas ondas da Nazaré e ponto final.
Ainda hoje acredito que podia ter sido uma bailarina famosa a dançar por esse mundo fora...E jamais sonho com provas de natação, jamais.
Isto tudo para dizer que há sempre boas e más memórias... O que importa é saber distingui-las, guardá-las nas devidas caixas e tentar trazê-las no dia-a-dia quando é preciso.
Aos 4 anos sabia bem o que queria ser quando tivesse 28.
Aos 28 sei muito bem o que quero ser aos 50, melhor... sei o que não quero ser e isso já é um bom improvement.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Eu não sei de cor ...

Esta é daquelas que seguem comigo a vida inteira...
É daquelas que faço questão, não de cantar, mas de gritar no carro bem alto.
Dá vontade de gargalhar.
Quando ouvi esta música pela primeira vez, não tinha idade para perceber o sentido...Passava numa novela portuguesa nos anos 80... "Palavras Cruzadas"...
Passados uns anos fez todo o sentido ouvi-la.
Não que haja um destinatário (sem ser eu mesma)...
Desbloqueia frivolidades iminentes.
As palavras certas para um domingo à noite, hora neura e para quem jamais saberá o que vai dizer segunda-feira.
Deixo aqui o mestre da letra...

Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
Pois é , pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer
Segunda-Feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou então deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor
O que vai dizer
Segunda-Feira

Jorge Palma

terça-feira, 2 de outubro de 2007

parvoeira


já estamos em outubro.

entre a euforia louca do trabalho, uma viagem relâmpago a terras germânicas, um passeio de burrito, mais uma semana estupidamente passada a trabalhar, um fim de semana oficial de "bezerranço", mais dois dias, voltei.

e não há desculpas que sirvam esta ausência, nem mesmo a sofreguidão com que devorei cerca de duas dezenas de episódios do Carnivale, série da qual estou em puro estado de desmame.

Há quem diga que tenho um ar cansado... Eh pá, não sei bem... Talvez. Mas ainda canto no carro e faço algumas parvoíçes com as pessoas que, tal como eu, sentem que é na parvoíçe e no deboche que reside o verdadeiro elixir desta bela e preciosa (mas por vezes dura de roer) cena que é a vida do dia-a-dia. Um bem-haja ao atrofianço e aos fantásticos momentos diários que dedico à parvoíçe, às gargalhadas com lágrima (sempre com lágrima ...), ao açúcar da Dona Coquinhas (tal como alguém diz muitas vezes...practicamente uma instituição) e aos coirões que me acompanham.

é meia-noite.

acho q vou continuar com outras parvoeiras no VDL.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Fazes muito mais que o sol...


Nada como ligar a rádio de manhã, a caminho da semana difícil que se aproxima e com vista para um céu cinza e feio, surge isto... Por momentos deixei de precisar do meu sol... Agora é repeat na minha mente. Remete-me directamente para ti e não posso pedir mais de uma segunda feira feia como esta...

É simples mas é isto.

http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=185127942


Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração.
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.

A forma dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus.
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste para levar.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí.
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti.

Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro para te ver,
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo para te ter.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Quero ver as cores que tu vês
Para saber a dança que tu és.
Quero ser do vento que te faz.
Quero ser do espaço onde estás.

Deixa ser tão leve a tua mão,
Para ser tão simples a canção.
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Vem quebrar o medo, vem.
Saber se há depois
E sentir que somos dois,
Mas que juntos somos mais.

Quero ser razão para seres maior.
Quero te oferecer o meu melhor.
Quero ser razão para seres maior.
Quero te oferecer o meu melhor.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O que nos faz correr...


No meio de toda esta nebulosidade abafada, o alento volta quando olho para o calendário que me relembra que já é quase sexta-feira, significando isso que vou poder dormir, dormir, dormir..que é o que eu mais preciso agora.
Vivem-se tempos estranhos, dias estranhos... em que pais são suspeitos de enganarem meio mundo sobre uma filha desaparecida, valores essenciais são postos em causa, ou melhor a humanidade do ser humano deixa de ser vista como valor intrinseco e mais uma vez o que interessa não interessa a ninguém... e almas cansadas de tanto circo procuram em vão outra notícia menos burlesca, mas mais concreta... nem que seja sobre a chuva que cai lá fora e as estradas que são cortadas...
tem sido uma semana penosa com mais uma derrota no fair-play futebolístico luso-lelo-brasileiro... e eis senão qdo descobrimos que temos brasileiros que defendem lelos de brincos e ainda por cima nem sabem esmurrar como deve ser, ficando-se apenas por um subtil "cafonézinho" na face do sérvio...bolas...
Valha-nos os nossos Tugas Grandes e Fortes que apesar do tamanho e da condição masculina, choram qdo entoam o hino, prometem olhar nos olhos o vibrante Haka Neo-zelandês e fazem-nos acreditar que apesar de todas as adversidades da vida devemos, para nossa própria sobrevivência, agarrar (nem que seja com uma bela placagem) aquilo que nos faz correr.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Trinca

... Qdo a raiva se apodera de nós o que fazer?
Devia haver um manual de técnicas imediatas para lidar com a revolta.
Hoje não me apetece... nem acordei mal com a vida. Venho (tento vir sempre) com a mesma energia positiva de sempre...certo que há dias que mais vale não tirar o dedo mindinho da cama, mas para mim vale sempre a pena viver e acordar.
Mas realmente há dias... que perante a injustiça da mesquinhez ficamos sem pinga de sangue...
Isto é momentâneo... a questão da revolta. e o problema é ser low-profile, tentar ser minimamente justa com quem me rodeia, tolerante q.b., profissional... Mas já percebi que por ser assim sou um alvo a abater. Mas ao menos que o façam à minha frente... Cobardes... Gente baixa e teatral tá este mundo feito, mas nós os low-profiles só damos por isso qdo de repente temos uma maçã na cabeça e uma tipa armada em Guilherme Tell a apontar de longe...
Bem espremido não dava nem uma colherzinha de sumo... O que vale é q as laranjas são secas e as criaturas que as apanham e lançam desprovidas de tudo o que é essencial..... sexo incluido (tinha de apimentar a coisa pq senão isto ficava mto dark....).
Resumindo todo este turbilhão... Hoje quiseram tramar-me, usando a técnica mais baixa que se pode usar... Nem os animais são assim. E não vale a pena contar mais, este espaço é demasiado precioso para falar mais sobre criaturas destas.
E eu?
Cresci uns cms, ou melhor uns bons metros... Aprendi a lição que a discrição não serve de escudo de protecção... E que estou cá, à espera que a Guilherme Tell venha apanhar as suas setas... Tenho a maçã na mão, aliás estou a pensar em dar-lhe uma trinca...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

...


finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.finalmente é sexta-feira.

não me ocorre mais nada hoje. estou em puro estado zen..................................

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Bad Temper..


Eu cá não sou de angústias... Tento fugir e passar ao lado dos fantasmas que teimam em martirizar-me... "Uuuhhhh .... estamos aqui para te fazer a vida num pequeno e tortuoso inferno...." .. Ás vezes consigo escapar a estes pensamentos e dou-me bem. Hoje é um dia de não conseguir fazê-lo.
Chamam a isto mau feitio, teimosia, macacos na cabeça, filmes inventados só por mim e para mim... Chamam a isto outros nomes feios... O isto transforma-se em insegurança, falta de estima, percepção de loucura, descrença em algo que me é precioso : o meu instinto.
Pode ser uma merda para muitos, porque de vez em quando traz dissabores.. Era tão bom que tudo fosse um belo jardim de papoilas e malmequeres, com libelinhas e borboletas a esvoaçarem, a temperatura nem fria, nem quente... amena portanto. Pois é mas o tudo não é sempre assim, há bichezas que comem as flores, vagas de calor que murcham os campos verdejantes, as libelinhas só duram 24 horas, as borboletas não faço ideia... e o clima é o que se vê. Para os mais distraídos e pretensos inocentes : LIFE SUCKS!! Mas temos que cá andar..
A quem chama a isto... indisposição, espírito contestatário, negativismo, pessimismo... entre outros nomes... Parabéns.. Têm toda a razão. O bad temper corre-me nas veias como as plaquetas e os glóbulos do "Era uma vez a vida"... Tenho a quem saír e segundo consta isto de ter um instinto apurado ... conserva!

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Novos vícios pós-férias


Angels in America + Carnivale....

Estou rendida a estas duas séries... Tenho os dvd's, o primeiro foi uma espécie de presente de aniversário e o segundo um empréstimo de longa duração...

Neste momento estou plenamente viciada em ambas e tenho muitas vezes a dúvida peregrina... "Pronto... e agora qual delas é q vejo.... quero ver as duas..."

Nunca fui boa no "multitasking"... Nem gosto de ver dois filmes ao mesmo tempo, nem ler dois livros ... Nada disso, mas desta vez estou a caír nesse drama.

Angels in America remete-me para os anos 80, naquela fase em que grande parte do mundo tinha dúvidas se o mundo continuaria a existir a partir do fim do milénio... Os comportamentos e as atitudes reflectem bem essa questão... é muito mais do que uma série que aborda o tema da Sida enquanto epidemia da comunidade gay americana... O tema é a salvação ou a condenação de uma sociedade em ruptura... E tudo bem misturado com efeitos fabulosos de teatralidade, além de um elenco fabuloso - Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson...

Carnivale é sobre uma feira itinerante... cheia de personagens com histórias mágicas para descobrir... A verdadeira delícia está no facto de existir um claro conflito entre duas forças... a da magia e a da razão...Qual delas vai vencer?
Perante este desafio... acho que vou ver mais um episódio de cada uma delas... e depois vale dos lençóis, que amanhã já é SEXTA-FEIRA!!!!!


quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Loucura pós-férias

Passados vários dias de trabalho, as férias parecem ser uma leve miragem de óasis no deserto... Longe ficaram os dias em que o acordar e o adormecer eram feitos ao ritmo do corpo e do espírito, sem relógios ou telemóveis a ditar regras...

Tenho tido dificuldade em retomar a rotina... Doloroso mesmo. Acordar, abrir os olhos, tentar disfarçar as olheiras, esqueçer as havaianas e voltar a calçar o belo do sapato para ir trabalhar...

Não sei se foram os quase 17 anos de vida escolar, que ainda são superiores aos anos de trabalho, mas Setembro, ou melhor esta fase de fim de Verão, começo de Outono...traz sempre aquela sensação de mudança, ou pelo menos pretensão a... Faço (tento pelo menos...) planos de mudança de vida, de hábitos ... Mesmo que não concretize metade, penso sempre nisso.. E é sintomático... Nesta fase apetece-me mudar tudo, desde o guarda-roupa ao sofá, normalmente inscrevo-me nalguma coisa (tipo ginásio e afins...), junto roupa para dar, faço arrumações gigantescas na casa toda, encontro coisas e objectos que procurava há meses, senão anos...

Apesar de tudo há sempre algo frutífero desta loucura momentânea... Mesmo que aparentemente seja só um acto de loucura pós-férias....

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Piaceri italiani..........


O cansaço e o sono ditam aquilo que de pior as tão desejadas férias me trazem...o fim das mesmas.

Acabaram hà uns dias e sinto-o no corpo todo...

Depois da praia, a viagem com a mochila e lonely planet na mão. Certo que esta última parte soube mto a pouco, mas foi mto bom. Saltitar de sítio em sítio, dormir poucas horas, onde o "não dormir" tb faz parte do plano, deambular por ruas de cidades, fugir aos turistas, beber birras, tentar falar italiano sem misturar o espanholês (que irritação, é inevitável...), perder comboios e chegar a novos apeadeiros... Itália é para voltar outra vez, ou melhor mais vezes. Desta vez foi apenas o "anti-pasti"... faltam os outros todos...

Mais do que a Itália dos monumentos fabulosos, o que mais me fascinou foram os detalhes das ruas incógnitas, o calor humano das pessoas desconhecidas especialistas em indicações complexas, o som da música das piazzas pequenas, a alegria da mesa dos dois últimos jantares, as palmas para quem fez o melhor repasto de sempre, os gelados oferecidos pelo mestre Max na melhor geladaria da minha vida, o abraço das verdadeiras "Mámas" e a despedida que custou a enfrentar e que alimenta a enorme vontade de voltar.

Não há grande forma de descrever este país... só há uma forma de o fazer... ir e sentir.

terça-feira, 31 de julho de 2007

as férias das férias...


impossível não falar disto

VOU DE FÉRIAS DAQUI A DOIS DIAS!!

as minhas desculpas para quem não vai, ou melhor para os desgraçados que já foram e que já se pavoneiam com altos bronzeados, mas que agora ficam a ver os branquelas a ir, one by one... as minhas desculpas para quem ainda está como eu, com saldo de dias para gozar muito positivo, e que ainda têem de aguentar a dose, muita paciência e coragem... as minhas desculpas para os inteligentes que se recusam a tirar férias em Agosto, e fazem questão de dizer que adoram trabalhar neste mês...

Falta um dia PARA IR DE FÉRIAS!!!!!!

e quero lá saber das multidões de Agosto, das praias cheias de familias, das bolas de futebol, dos berros das criançinhas, da àgua fria do mar... das picadas de melga, das alforrecas, do peixe-aranha... quero lá saber dos maleficios do sol à uma da tarde, das ressacas depois de 3 noitadas seguidas, das filas para tudo, do tuga (que como eu!!) vai de férias e leva a familia toda atrás, mais o cão, o gato e o piriquito (esta última parte já não...)
Quero lá saber. Estou exausta, a precisar de levar uma bela dose de férias, para vir mais cansada ainda... Quero férias, quero, quero, quero...
Quero pronto!

post de gaja


miúda que se preze adora compras... , seja para fugir à neura, seja por mania, seja por vício, seja por entretenimento, necessidade ou prazer...
e eu não fujo à regra... Adoro uns belos saldos para vasculhar e desarrumar ainda mais as verdadeiras "feiras" nas quais se tornam as lojas por esta altura do ano..

miúda que se preze adora mostrar as boas compras que fez, ou mesmo as menos boas, às amigas...é fantástica a utilidade que podemos retirar de uma simples informação.. do género "que giras as tuas calças!!! onde conseguiste encontrar??"..."no terceiro monte de roupa que encontras na loja XPTO, estão lá umas quantas...mas corre pq senão vão-se num ápice.." Isto em alturas loucas de saldos, é bem mais excitante que uma ida à FIC - Feira Internacional de Carcavelos.. A sensação que tenho é a mesma... Muitos sacos por poucos euros, uma satisfação enorme, montes de novidades para comentar e mostrar às amigas, irmã, mãe e demais elementos femininos, tão importantes na nossa vida.

Já tentei explicar, ou melhor demonstro com frequência, o prazer que tenho nestas verdadeiras compras, que no fundo não são gastar dinheiro em vão... são autênticos achados!! E tento explicar tudo isto, mas os elementos masculinos que fazem parte da minha vida, dificilmente compreendem a fantástica vitória que qualquer mulher sente no simples facto de com os mesmos euros que eles gastam numa enfadonha camisa de fato, nós mulheres, lindas e cada vez mais poderosas, compramos uns 5 tops, uma saia fabulosa e ainda um colar que fique bem com tudo o resto... Sempre importante os acessórios!!

Uma ida aos saldos, além de evidenciar o lado práctico e economicista de qualquer mulher, pode potenciar ainda outros milagres...A inspiração criadora que nos corre nas veias... Mesmo perante adversidades, que possamos descobrir ao olhar com atenção para o vestido que acabámos de comprar...qualquer buraquito, nódoa ou demais defeitozinho não são mais do que oportunidades para darmos largas à nossa criatividade e inteligência (esta é para ti Carlinha!!!) e melhorarmos ainda mais o verdadeiro tesouro que foi a nossa bela compra.
Gaja que se preze compreende tudo o que eu estou a dizer... Pode haver excepções, claro... mas se não se identificam nem que seja só com um bocadinho do que eu "postei" aqui, só podem andar a enganar-se a si mesmas...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

como a areia molhada


uma hora parada
uma hora da manhã
uma ponte
e deu para ficar com esta letra na cabeça.
a quem tem e não sabe
a quem tem mas não quer dizer
a quem não tem e procura
a quem não tem e não quer ter
a quem tem e quer para sempre ter

o meu amigo Ben diz palavras sábias para algo tão mutável como as marcas que deixamos na areia molhada...

Oh no
here comes that sun again
that means another day
without you my friend
And it hurts me
to look into the mirror at myself
and it hurts even more
to have to be with somebody else
and it's so hard to do
and so easy to stay
but sometimes
sometimes you just have to walk away
walk away

With so many people
to love in my life
why do I worry
about one

But you put the happy
in my ness
you put the good times
into my fun
and it's so hard to do
and so easy to stay

but sometimes
sometimes you just have to walk away
walk away
and head for the door

We've tried the goodbye
so many days
we walk in the same direction
so that we could never stray
they say if you love somebody
than you have got to set them free
but I would rather be locked to you
than live in this pain and misery

They say time will
make all this go away
but it's time that has taken my tomorrows
and turned them into yesterdays
and once again you my friend
are nowhere to be found
and it's so hard to do
and so easy to stay
but sometimes
sometimes you just have to walk away
walk away
and head for the door
you just walk away
walk away

by Ben Harper, Live From Mars, 2001

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Os sinais luminosos de uma noite de quinta...


Noite quente a de ontem... Finalmente! Cheirou-me a Verão, a praia, a festa, a férias (falta só uma semana..)... Noite boa, divertida, leve, e fresquinha só quando bebericava o meu gin tónico... Jantar de amigos com saída à posteriori.. coisa louca de se fazer depois de uma semana com médias de sono a rondar as 5/6 horas noite. Hoje foram só 4 horitas, que é para o corpo se habituar. Fui ao Kubo, edificio branco em U, todo aberto, bom para ver as estrelas e o reflexo da Lua (quase cheia) no nosso rio. Decoração minimalista, com muitas lanternas e velas (e ainda me questiono quem é o desgraçado que tem de as acender...).. Música boa, com potencial a melhorar... Tudo muito giro, mas desapropriado para quem quer dançar. Ali qualquer movimento mais ousado pode ser fruto de olhares incriminatórios que rodeiam o balcão. Deu para mexer os joelhos e os ombros...;) Com alguns gins tónicos e alguma ousadia, a noite foi entrando pela madrugada... O caminho para casa foi antecedido da tipica coca-cola para aliviar qualquer sensação mais tremida.. Pensei que nunca mais chegaria a casa, à minha cama... Apanhei duas mega-operações stop uma a seguir à outra. Estradas cortadas, carros patrulha com as luzes apagadas, e dezenas de agentes da autoridade na Av.Ceuta com aqueles sinais luminosos a indicarem onde estacionar...Nas duas tive que soprar o balãozito e mostrar os documentos do MZ, que nestas alturas de aperto gostam de se esconder entre a papelada que vive no meu porta luvas desde sempre.. O primeiro policia, Sr.Agente Tiago Esteves, jamais esquecerei este nome... tinha uma cara simpática, não obstante ser "achobiador" (trocar os "s" pelo som "ch")...Fez questão de me relembrar que tinha feito anos à pouco tempo, e que tinha 28 anos... "A Xô Dona Marta fez, ora bem... deixe cá "ber"... vintóito ... idade bonita, shim sra...." Ora não percebi se era só para meter conversa, ou se para testar a minha velocidade de raciocinio naquela hora crítica, antes do sopro derradeiro..0,33, luz amarela, sem consequências. Ainda falam mal da Coca Cola. Depois de uma segunda paragem, desta vez sem polícia achobiador, mas com outro que não acreditou que eu já tinha sido "controlada" 300 mts atrás, e já mais irritada, lá consegui seguir para casa no meu querido MZ, sempre com a Lua enorme a olhar para mim, sem mais sinais luminosos a indicarem o caminho que só podia ser para um sitio ... o tão desejado vale dos lençóis.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

a magia do meu cinema


o primeiro filme que vi no cinema foi a "Branca de Neve e os Sete Anões". Tinha uns 4 anos e lembro-me vagamente.. Daí seguiu-se o E.T. , Neverending Story, Indiana Jones... A saga nunca mais terminou e hoje posso dizer que adoro cinema. Não vejo os filmes todos, não sou disciplinada como algumas pessoas que antes da noite dos óscares já os viram todos. Como em tudo o que gosto, vou quando quero, sem rotinas e sem obrigações. Na memória tenho vários cinemas, salas e filmes que me marcaram.. Em Mira havia um Cine-Teatro mto velho, as cadeiras faziam doer as costas, eram de madeira penso eu... Na Nazaré, quando passava por lá os meses de férias (saudosos tempos de 3 meses de férias), via os filmes todos, que normalmente eram aqueles que durante o ano só passavam em Lisboa e depois no Verão podiamos ver. Quando vim para Lisboa (há 10 anos), o meu cinema passou a ser o Monumental, por ser o mais perto de casa. .. e também porque não tinha aquela confusão de pessoas, baldes de pipocas e barulhos de palhinhas a sugar a Coca Cola Large... a magia que eu encontro no Cinema é simplesmente esta... uma sala escura onde se pode ver, sentir, ouvir um filme que passa numa tela gigante. Não é suposto mais nada existir além disto. A fórmula para mim é básica. Ontem fui ao Quarteto com uma amiga. Já não ia há algum tempo. Está igual, vazio, com as mesmas pessoas que vão, como eu, pelo filme e não por mais nada. O ambiente é um pouco diferente das grandes superfícies... Não tinha MB e tivemos q pagar os bilhetes com cheque, correndo o risco de perdermos o filme.. Não tem publicidade de meia hora antes do filme, nem trailers, nem Rãs a cantarem a dizer para desligarmos os telemóveis. Não tem pipocas. Não tem baldes de Coca cola. Tem o filme. Tem uma única pessoa a vender os bilhetes, que é a mesma que serve no balcão. Tem intervalo para podermos respirar, fumar para quem fuma, comentar com quem está connosco se está a gostar ou não... Para mim tem muito mais do que há primeira vista possa parecer um velho cinema que está na mesma há mais de 20 anos. É autêntico, tem um cheiro característico a madeira, é genuíno e para mim tranquilizador. Mesmo que não se consiga beber o chá de limão no curto intervalo, alguém do balcão diz para levar a chávena para dentro da sala, que não há problema... Pelo menos não faz o mesmo barulho das palhinhas e sabe bem melhor!

My car was washed


MZ lavadinho... Parece um Ferrari, mas sem Cavalo (e tb lhe faltam os cavalos no Motor...)
Depois de mais uma corrida pelos magnificos terrenos do Estádio Universitário - para mim aqui é que se localiza o verdadeiro pulmão da cidade..preservem-no por favor!!! - , com um ar de pelintra, toda transpirada do jogging...Decidi ir lavar o meu carro, que já não tinha essa sorte há uns meses! Depois da lavagem automática, que tive de assistir do lado de fora do carro, estive uns bons minutos a aspirar desenfreadamente o pó, o lixo, os ácaros e demais habitantes dos tapetes do meu carro. Agora está limpinho, lavadinho, uma maravilha!
Lavagem que é lavagem tem de envolver encontros imediatos com objectos que não via há meses. Encontro sempre alguma coisa que me fez falta num determinado dia, mas que no presente já não faz falta.. Desta vez coube a sorte a umas havaianas que pensava que tinha perdido algures. Afinal lavar o carro não serve só para eliminar a sujidade do tablier e deixar de poder fazer desenhos...tb serve como guichet de "perdidos e achados"!
Escusado será dizer que choveu na segunda-feira..Todos viram não foi?

terça-feira, 10 de julho de 2007

origens...


terça feira


já passou segunda (a muito custo...)


já passou a constipação e os bichos (com mta ajuda do bacardi lemon de sábado, é um facto...)


já passou o fds, e passou a correr como se prezam os fds que começam à sexta pelas 19 e.......qdo damos por nós é domingo, 23 horas..hora neura.


Como diz alguém que eu conheço, os melhores amigos são aqueles da nossa infância. Apesar de concordar em parte, a amizade não é como o vinho, não se mede pela antiguidade.. Os sentimentos não se medem, sentem-se e pronto. Tenho amigos de poucos anos que valorizo tanto como os amigos de infância. São todos especiais, os que são amigos são-no com a mesma intensidade, quer me tenham conhecido desdentada aos 5 anos, quer tenham assistido às primeiras quedas de bicicleta (muitas, muitas), quer tenham gritado "eferreáááááá" na benção das fitas, quer me conheçam agora, antes, depois...


este fds voltei às origens. Estive "na Mira", com os meus amigos "da Mira" (faltou uma barriga de golfinho por lá...), na minha "casa da mira", e foi bom, muito bom mesmo. Não aconteceu nada de extraordinário, não houve divulgação das 7 Maravilhas, a Jennifer Lopez não deu à costa.. A vila encheu de malta, de gente boa... Na mata havia paintball, jogos tradicionais, camas elásticas, helicoptero para ver a serra de cima.. Havia jola, bifana e pipoca... Principalmente sentiam-se boas energias, abraços de amigos que não se vêem há muito, gargalhadas, novidades boas, outras menos boas.


Foi um regresso reconfortante às origens. Apesar de sentir que tudo está diferente, mesmo que as ruas tenham o mesmo nome, e o velho carvalho continuar por lá... A perspectiva é diferente e quem a vê também.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

nua e crua...



há uma tarefa dificil de levar a cabo por aí, mas parece que tem de ser, dizem.. Nem sempre podemos levar a verdade às costas e mostrá-la ao mundo... Quando era miúda, era bem tímidazinha...e quando não queria falar, não falava. O mundo permitia-me essa benesse. Hoje em muitas situações, mesmo tímidos ou não, temos de deixar a nossa "verdade" de lado, meter a bela máscara e ser como esperam que sejamos... Digo e repito, em muitas situações tem de ser. Quantas vezes temos de fazer algo que se pensarmos bem é oposto à nossa verdade? Muitas.



A verdade fica para nós. O importante aqui é não a perdermos de vista...



só que por vezes a verdade marota sai dos carris e vem à tona... e aí pode doer a quem assiste, a quem ouve ou mesmo pode sobrar para nós. As piores discussões, as que magoam mais acontecem quando as verdades são transmitidas.. É nu e cru. Não há volta a dar. Cada um tem a sua forma de enfrentar tamanho monstro. Mesmo assim prefiro a crueza da verdade ao artíficio da mentira.



A máscara todos nós temos de ter uma, ou duas, ou mais conforme as capacidades de cada um.



Mostramos as máscaras ao mundo que nos rodeia sem qualquer receio. As nossas máscaras ou pretendem agradar, ou desagradar, podem querer marcar a diferença, ou por e simples passar despercebido. Em poucas situações mostramos quem somos verdadeiramente... pode ser considerado um acto de fraqueza e isso é sinónimo de "inapto", "incapaz", entre outros rótulos.


No mundo do trabalho, este universo carnavalesco é ainda mais evidente. Imagino com frequência as verdades por trás de muitas máscaras... Tenho aprendido umas coisas sobre mim e sobre as minhas máscaras. Numa determinada situação há pouco tempo, deixei caír uma das minhas máscaras, e a verdade crua mostrou-se com todo o seu esplendor. A estranheza com que lidaram com isso e as perguntas que vieram depois, trouxeram-me conclusões interessantes...



Viver não custa, custa é saber viver... E é neste saber viver que eu incluo os mecanismos de esconder a minha verdade crua, mas preciosa que só quem eu quero é que conhece.


i knew a girl her name was truth

she was a horrible liar

she couldn't spend one day alone

but she couldn't be satisfied

when you have everything

you have everything to lose

she made herself a bed of nails

and she's planning on putting it to use

but she had diamonds on the inside

she had diamonds on the inside diamonds

a candle throws its light into the darkness

in a nasty world so shines a good deed

make sure the fortune that you seek

is the fortune that you need

tell me why

the first to ask is the last

to give every time

what you say

and do not mean

follows you close behind

she wore diamonds on the inside diamonds

like the soldier long standing under fire

any change comes as a relief

let the giver's name remain unspoken

she is just a generous thief

she had diamonds on the inside

she wore diamonds on the inside diamonds
(Ben Harper-2003)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Dasex do Dariz.......


nariz entupido, garganta seca, dores no corpo, desde a ponta do dedo dos pés até ao cabelo...

tou com gripe, daquela q arrasa qualquer alminha..

o meu corpo pede, grita, implora por cama, almofada, endredon...é para lá q vou agora. é o único destino consentido.

já tomei cházinho de limão, de menta, com mel, sem mel...já tomei benurons, fluimucil, antinflamatorios de toda a espécie... e nada. Continua a saga do espirro, espirro, espirro, lenço, lenço, lenço... Já não respira, narina esquerda entupida, e depois a direita, mete as gotas Nasex, funga, funga, funga...ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

até o meu nariz morcegão (como diz um amigo do peito!) não aguenta esta chacina, fica ainda mais vermelho, com peles, ferido, dorido..torna-se alérgico a tantos Kleenex...

A pergunta impõe-se: Porquê Gripe em pleno Verão? Por que é que tenho de sentir frio, quando todos à minha volta se despem com o sol a aparecer (finalmente, será q é desta???)... não entendo.. Estou a formular esta teoria de que o Virus da Gripe de Verão é mais forte do que o Vírus de Gripe de Inverno.. Faço um pequeno/grande recuo temporal e relembro aquela série do "Era uma vez a Vida"... Alguém se lembra desta maravilha? Passava os domingos de manhã a ver isto, mil vezes isto do que a catequese (irra..).. Voltando ao meu pequeno delirio.. O exército de bichos roxos que constituem o batalhão do Vírus de Gripe de Verão são mais fortes e em maior número... porque atacam menos organismos e quando o fazem, levam os seus melhores soldados... Daí ser muito mais díficil atacar o Virus de Verão... Será? não sei

Vou ter um encontro imediato com o meu edredon e claro...com o Nasex...

segunda-feira, 2 de julho de 2007

um medo bom







a sensação de vazio, vento, espaço sobre os pés.... e o som do ar que bate no cabelo, na cara, que faz fechar os olhos.......



o grito surdo que a garganta já não consegue emitir..........



o nada e o tudo...



o saltar para lá do vento sem olhar para baixo, em frente está lá



... o horizonte.






lindo, para repetir mesmo com medo de alturas.



terça-feira, 26 de junho de 2007

Dream on girl...


Dia cinza.
Hoje estou sem espírito... Só me apetece não pensar, não falar,não escrever...não apetecer.

Há músicas que entram no ouvido sem que haja nada que o impeça...

Esta faz lembrar carrósseis em formato de arco-iris, puxados por póneis unicórnios...

Fala de sonhos, esperanças, desejos... imaginário, inocência perdida.

Para ouvir em repeat..........

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dua Raquete Cruzada.........


Ontem um novo meio de transporte entrou na minha vida... tem duas rodas, um selim (duro para catarino) e mta publicidade colada, que eu não vou conseguir apagar facilmente...


Pela módica quantia de 50 €€€, ganhei uma bicicleta, uma t-shirt verde shrek, uma mochila, um boné vermelho (lindo a dizer CTT na pala), uma garrafa de àgua, um Joi de laranja e uma barrita com sabor a cappucino...


É oficial, as câmaras estavam lá, a televisão e diversos media... E assim foi ao som de Da Vinci (fui conquistador..) e outras melodias remixadas, que atravessei a Ponte Vasco da Gama de bicicleta.. Eu e mais 10999 tugas com t-shirts verde shrek..


Por 50 € tive dto a atingir a meta (na Gare do Oriente), com direito a assistência, aplausos e assobios... não é lindo??


Nunca achei mta piada a estas coisas de Maratonas pela Paz, Caminhadas pelo Reumático, do género... "Venha e junte-se a nós pela luta contra..." normalmente uma doença qualquer... Pagas 10, 20 €... o que seja... Levas uma T-shirt de outra cor que não verde shrek... e punkt. Nada mais.. Ok, ok, levas com o calor humano, vês uma ponte cheia de gente, que bom... Confesso que não fui pelo calor humano, nem pelas causas solidárias que tanto apregoam, nem pela vista (que até é bonita), nem por amar andar de bicicleta... Fui só por esta última... Porque pude trazer uma bicicleta para casa.. Não é grande coisa, é um facto... Neste momento ocupa parte do espaço livre que ainda restava da sala... cheira um bocadinho a loja do chinês (plástico portanto...), mas com o uso e com a lama vai tornar-se numa bela bicicleta.. E é minha... Eu mereço-a!


Paguei 50€, levantei o traseiro da cama às 6 e meia da manhã (depois de uma Festa de S.João de arromba...ah q ganda festança!!!), só consegui abrir os olhos já me encontrava num autocarro a caminho da ponte, esperei quase duas horas pelo inicio da prova, tive frio e sono, frio e sono... frio e sono....fome... Por ordem de gravidade ... sono, frio e fome...( a barrita já tinha marchado...) ....


Neste tipo de eventos, onde nos cruzamos com mais 10999 tugas, temos de enfrentar várias situações. Confesso que não estava preparada.. Mas a melhor conclusão que se pode chegar é que qualquer tipo que se digne a fazer estudos e teses sociológicos sobre a população portuguesa e que não utilize este tipo de experiências para se documentar... só tem um nome, ou melhor dois: "ganda tanso". Não há nada melhor que este tipo de "encontros" para extraír características únicas da nossa querida tugolândia.


E agora aqui vão as minhas considerações:


- Qualquer tuga que se preze, levanta-se às 6 da manhã para ir apanhar frio e depois suar que nem um porco, se as razões forem levar algo para casa...a bicicleta...(sinto-me incluida neste grupo de tugas)


- Quando vai a um evento destes, a importância dos adereços jamais é esquecida... Desde cabeleiras rasta, bandeiras de Portugal, do Sporting, do Vitória de Setúbal... peluches colados no capacete, chifres... Todo o tipo de fetiches podem aparecer, revelando com evidência as fantasias sexuais, clubísticas e de todos os géneros que os tugas podem ter... (aqui eu não me incluo...)



- Ao verificar que além da bicicleta que lhe foi atribuída, existem outras (que apesar de pertencerem a alguém que ainda não chegou...azar) que podem tb ser levadas para casa, o tuga não deixa os créditos por mãos alheias, saca da ferramenta e desmonta a bicicleta, pneus, selim, guiador, tudo serve para levar para casa, mesmo que para isso tenha que suar mais que os outros todos, com o peso que leva nas mochilas... Não satisfeito, o tuga liga ao amigo que em 10\15 min aparece com uma Kangoo... e é vê-los a carregarem (não é roubar meus amigos...) a dita com tudo o que vier à mão... Com todo este civismo, não há campanha, nem receitas a favor da Solidariedade que nos batam...(obviamente não me incluo...)


- Para estes eventos o Tuga leva o telemóvel XPTO de última geração e fala... não... grita.... não... grunhe a contar aos vizinhos, amigos... que vai chegar a casa não com uma bicicleta, mas com várias desmontadas...pequeno pormenor... nada de muita importância, mas eu sou bastante atenta a estes detalhes... o tuga calça uma bela meia branca...melhor ... com duas raquetes cruzadas...("dua raquete cruzada"... um clássico do vestuário tuga, no qual tb não me incluo, juro!!!)

Por isso qdo pensarem em participar em algo do género, façam como eu... Na noite anterior finjam que não sabem o que se vai passar, bebam uns copos, durmam umas 2 horitas.. e pronto é remédio santo... Com sono, fome e frio tudo é aceitável, não custa, e como diz o outro não chora não dói!


quinta-feira, 21 de junho de 2007

AM FM


Sou viciada em zapping.


Posso dizer que não consigo viver sem um belo zapping radiofónico. Seja qual for a distância percorrida, mesmo q seja ir até ao saldanha e voltar (5 min...), não consigo evitar.


E descobri que isso irrita as pessoas q andam comigo de carro.


Há uma sensação subliminar a esta mania..Pouca gente percebe, mas o zapping não é nada mais do que a procura de algo surpreendente.


Não é um tique nervoso, não são cócegas nos dedos, não é nada de instintivo. Defendo que o meu zapping radiofónico é perfeitamente consciente.. Tenho algumas estações de rádio memorizadas... 100.3, 97.8, 92.4,... entre outras... Mas que piada tem? Saber que rádio se vai ouvir a seguir? Isso é a mesma coisa que descobrir ou melhor adivinhar um presente que nos vão oferecer... Uma chatiçe! Não há nada melhor do que inesperado de encontrarmos uma rádio (q não sabemos qual é...) a passar aquela música que não ouvimos há anos, e q já nenhuma estação de renome passa...ou porque não está na moda nem nas playlists...ou porque não faz o género da rádio...

O melhor zapping de todos é aquele que faço fora de Lisboa... Encontram-se verdadeiras pérolas... Rádio Benedita, Nazaré Rádio FM, Radioeste, Cister FM... Aqui não imperam as Playlists...nem os interesses discográficos. Quem ouve fica à mercê do gosto de quem põe a música... e se houver discos pedidos (um clássico!!!) dos que a ouvem.

Há excepção daquelas rádios se dedicam a 100% a lavagens cerebrais de foro religioso, das que vivem da publicidade do Supermercado da Esquina e da Loja de Sofás da terra, das que só passam Tony Carreira, familia e afins, tirando estas ainda se consegue ouvir uma outra coisa de jeito...


Qdo é assim salve-se quem vai dentro do MZ... o Volume aumenta consideravelmente e alguém canta como se não houvesse amanhã...


O deboche...


quarta-feira, 20 de junho de 2007

varjeira....


não sabia que título dar a isto.

hoje numa vinda diária para o trabalho, ouvi algo na rádio que me deixou não perplexa, não admirada nem alarmada... apenas inquieta..

dizia alguém do outro lado que a venda de medicamentos anti-depressivos tinham crescido 65% em Portugal no último ano...

Admirada?

Perplexa?

Alarmada?

nada disso.

qual é a novidade?

além do tempo, do dia-a-dia, da conta bancária, do trânsito, da qualidade do ar, dos serviços de saúde, das dívidas ao banco, ao fisco e à maria cachucha...há algo mais ou tão cinzentão que isto?? talvez haja...
os fatos do sócrates...(e o cabelo...)

qual é a dúvida?

é mais fácil ser-se depressivo nos dias que correm do que apanhar salmonelas...

ser-se depressivo é fácil.. está nas bocas do mundo. é considerada já a doença do séc....do milénio ..será?

continuo a achar fácil tratar doenças tão graves com medicação que faz dormir...

Alguém me explica (é q eu sou muito ignorante nestas matérias...), porque é que as pessoas que sofrem de depressões fazem curas de sono??? Por que é que os medicamentos para essas maleitas dão uma pedra desgraçada??? Eu quero saber!

Para mim é simples: depressão = frustação = pouca ou nenhuma ocupação, logo solução = trabalho, trabalho... nem que seja o trabalho de levantar o copo e festejar o facto de estarmos vivos da silva! mesmo que o dia esteja cinzento, mesmo que tenhamos que levar com chefes gordos e feios, mesmo que o discurso do Sócrates seja a eterna demagogia, mesmo que tudo pareça negro, negro.. o sol vem aí (a partir de quinta segundo consta..), procuram-se umas cervejas, umas ameijoas (ou caracóis pronto...continuo a ter pena do bicho, acho que tem um ar ternurento com aquelas antenas), umas conversas e espalha-se a mosca, ou melhor aquela varjeira nojenta e verde chamada "depressão".../ neura....

E para quem não gostar de jolas, de ameijoa, de caracol ou mesmo de conversa fiada, há sempre aqueles aparelhos com luzes roxas que se penduram nos tectos das lojas e dos cafés... sabem?? Tb são bons esses... Tudo menos cenas que façam dormir...Já chega qdo não houver remédio, qdo o sono for eterno e aí não há varjeira que nos reste....

segunda-feira, 18 de junho de 2007

I hate mondays......

o melhor das segundas é mesmo o final...
qdo ponho a chave na ignição, ligo o rádio e sigo, sigo, sigo para bem longe de segundas... se possível vou em quarta ou quinta para ser mais rápida a escapadela.
Nunca entendi muito bem o porquê desta aversão...afinal de contas os dias são todos os mesmos...à excepção de sexta que tem no dia seguinte aquela coisa fantástica chamada sábado...
e depois qdo se tem segundas destas, com sol fingido, escondido, é tramado!
não vale a pena tentar animar! é segunda, é dia de trabalho, os olhos querem colar, o corpo implora por descanso, a cabeça está longe, longe... Solução: .... sobretudo aguentar até ao fim, mesmo que a cara não seja amigável, mesmo que a paciência seja inexistente, mesmo que tudo pareça cinzento, para tudo existe um final... mesmo que este seja entrar num vw (bem sujo por sinal... sempre a adiar a célebre lavagem!), pôr o rádio a tocar, ouvir algo bem comercial e lamechas e pensar.....Mais uma segunda que chegou ao fim e eu sobrevivi!!!

domingo, 17 de junho de 2007

a primeira vez....

a primeira vez.........
neste mundo louco e mais infinito da blogosfera leva-me a explicar o q não é explicável...as tentativas e investidas diárias de cantorias no meu carro já não chegam... precisei disto...

deixo a primeira letra...tenho uma cassete velha com esta música, mas não sei dela...continuo a ter cassetes, não sei para quê...talvez pq o meu velho VW não tem leitor de cd... e nem sempre as nossas rádios passam aquilo que queremos ouvir. É raro acontecer perto das nove da manhã...ou é o trânsito, ou o jogo da mula, ou uma qualquer guerra sexista...Será que quem manda nas rádios não se lembram dos pobres diabos que anseiam, desesperam, imploram por ...... só ouvir música....

feels like home

Here is a song
From the wrong side of town
Where I'm bound
To the ground
By the loneliest sound
That pounds from within
And is pinning me down
Here is a page
From the emptiest stage
A cage or the heaviest cross ever made
A gauge of the deadliest trap ever laid
And I thank you
From bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong here
The heat and the sickliest
Sweet smelling sheets
That cling to the backs of my knees
And my feet
I'm drowning in time
To a desperate beat
And I thank you
From bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong
Feels like home
I should have known
From my first breath
God send the only true friend
I call mine
Pretend that I'll make amends
The next time
Befriend the glorious end of the line
And I thank you
From bringing me here
For showing me home
For singing these tears
Finally I've found
That I belong here