quinta-feira, 30 de junho de 2011

Quase 3 anos

Há 3 anos atrás estava gigantesca.
Mais do que barriguda, eu estava mesmo grande, quase a rebentar.
Amanhã celebro 3 anos de maternidade, 3 anos de vida para um piolhito que nasceu e fez logo xixi para cima de mim, como se quisesse anunciar a sua vinda ao mundo sempre de forma dinâmica, comunicativa, espalhafatosa!
Hoje continua um piolhito índio que quer dar conta de tudo, que olha pela janela embevecido com os aviões, com os carros, com o movimento, com as pessoas...
Têem sido 3 anos delirantes, vistos de uma perspectiva sempre em mutação, que nunca vai ser igual à que possivelmente imaginei, e da qual decididamente me esqueci.
Para estes anos que passaram não tenho conclusões, nem balanços, nem relatórios a fazer.
Estou no meio de uma aventura maravilhosa onde há pouco tempo para sismar com o que passou, apenas há tempo para amar o presente, para aproveitar todos os momentos bons, para deixar de lado a nostalgia e apreciar o que é realmente belo - o meu índiozinho a crescer.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Eu criança me confesso...


Que quando era criança adorava:

- Comer pão com maçã... ou melhor pão com tudo ... e ainda gosto
- Ver o Agora escolha nas tardes quentes das férias grandes
- Brincar às lojas e às agências de turismo com a minha irmã
- Tocar às campainhas das casas e fugir
- Atirar àgua e outras coisas para cima da roupa estendida da vizinha de baixo da minha avó
- Deitar-me na relva do quintal e deixar os cães do meu pai passarem-me por cima
- Embalar os cachorrinhos que nasciam
- Brincar na mata, perder-me e regressar a casa com as pernas todas arranhadas das silvas
- Comer amoras silvestres e ficar com dor de barriga
- Brincar com o gira-discos e amplificador do meu pai e fingir que era locutora de rádio
- Fazer clubes de detectives e imaginar aventuras a toda a hora...
- Ler os livros todos da saga "Uma Aventura"
- Ir para a praia com os irmãos e com os primos
- Enrolar-me nas ondas da Nazaré, apnhar altos cagaços e finalmente ganhar juízo
- Comer bolacha americana cheia de areia e com os dedos enrugados do frio

E tantas outras coisas..
Fui tão feliz quando era criançinha que fazia tudo da mesma maneira outra vez...