terça-feira, 18 de outubro de 2011

The sweetest thing

E a minha casa ficou de repente cheia de amor... de cheiro a bébé, de soluços, de fraldas pequeninas, de horas de sono trocadas... tudo se multiplicou e nada se dividiu.
A vida jamais vai ser a mesma e disto sei do que falo, porque não é a primeira viagem nestas andanças.
O baby João veio de uma forma tão zen e tão espectacular que vai dar história para contar até à 5ª geração...
Quase 40 dias passados, o cansaço acumulado não substitui a doçura que é ter uma criatura que de dia para dia cresce, abre mais os seus pequenos grandes olhos, que nos procura a expressão, que estabelece todo o tipo de emoções, sensações e sentimentos. Como uma coisa tão pequenina pode trazer tanto magnetismo?
Tenho a teoria que quando nascemos trazemos informação preciosa connosco, que sabemos o que ninguem sabe, que temos em nós os segredos da vida e do universo. Acredito que trazemos tanta beleza para partilhar, mas por impedimentos de comunicação não conseguimos ensinar ninguém. Um bébé com dias sorri quando dorme... sonha ... dá pequenas gargalhadas... com o quê? pergunto eu... O que de tão extraordinário se passa naqueles nove meses dentro de uma bolha de àgua? Não faço ideia.. não me recordo quando foi a minha vez. Mas confesso que tenho curiosidade em saber.
Talvez seja a parte mais bela e doce da nossa existência.