Os últimos dias, para não dizer semanas, meses, trouxeram demasiada carga negativa... O efeito imediato que as redes sociais proporcionam enchem o fluxo de informações que o nosso dia-a-dia procura... E aliado ao imediato que o caracteriza, vem aquele aspecto perverso da exposição de quem aparece associado a situações quase sempre violentas e de humilhação... Se por um lado achamos e afirmamos que se não houvesse uma câmara por perto as atrocidades não se conheciam e logo acabavam no silêncio e nos terrores psicológicos das respectivas vítimas, por outro este fenômeno deixa-nos sem vontade de ver notícias, de mudar o canal e em última instância começar a fazer tricot...
Há uma inflamação imanente em todo o lado.
E ninguém para apagar o incêndio...
E eu estou cansada de incendiários....
E o amor? Onde anda? E o bright side of Life?? E as coisas boas???
Sem querer a desinformação, precisamos urgentemente que o Benfica ganhe de novo o campeonato... Se fosse possível era repetir tudo de novo ( incluindo o Lopetegui ajoelhar!!) e voltar a fazer a festa. Dá para repetir desta vez sem polícias que "exageram", sem famílias a serem agredidas pela autoridade "excessiva", sem pessoas aparentemente normais a sacarem material alheio, sem garrafas a voar no Marques, sem efeitos especiais!
Dá para repetir tudo mas desta vez numa boa?
My Car Songs
É no carro que me ocorrem as ideias, os pensamentos, as parvoeiras. Falo alto no carro e canto (por vezes), tiro conclusões e faço teorias dignas de doutoramento... Aqui passo para a escrita o que o meu carro ouve...e os meus cuquedos também :)
quarta-feira, 20 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Justiça
Ontem foi dia de festa.
Ontem foi dia de festejar, de vibrar, de sorrir, de apitar e buzinar.
Ontem o Pedro estava feliz, os cuquedos eufóricos, o meu pai a festejar na Nazaré, o meu irmão a dançar com as peixeiras sportinguistas, o primeiro campeonato do baby Francisco...a família toda gosta de futebol...eu própria também.
Ontem o que aconteceu com aquela família podia ter sido com a minha.... E é por isso que me deixa com as entranhas reviradas.. Não é suposto!!!!!!
Hoje não se fala noutra coisa. Não consigo ver a imagem do miúdo em pânico sem ficar com as lágrimas nos olhos, sem pensar que podia ser o João ou o Antonio...Não consigo olhar para o senhor a tentar apaziguar as coisas sem pensar no meu pai ou no meu sogro... Não consigo ver as imagens do pai sem pensar no pai dos meus!
Quero muito acreditar que a criatura que teve aquela atitude violenta e barbara é um caso isolado e que vai ser devidamente punido!
Seja feita justiça por favor.
Ontem foi dia de festejar, de vibrar, de sorrir, de apitar e buzinar.
Ontem o Pedro estava feliz, os cuquedos eufóricos, o meu pai a festejar na Nazaré, o meu irmão a dançar com as peixeiras sportinguistas, o primeiro campeonato do baby Francisco...a família toda gosta de futebol...eu própria também.
Ontem o que aconteceu com aquela família podia ter sido com a minha.... E é por isso que me deixa com as entranhas reviradas.. Não é suposto!!!!!!
Hoje não se fala noutra coisa. Não consigo ver a imagem do miúdo em pânico sem ficar com as lágrimas nos olhos, sem pensar que podia ser o João ou o Antonio...Não consigo olhar para o senhor a tentar apaziguar as coisas sem pensar no meu pai ou no meu sogro... Não consigo ver as imagens do pai sem pensar no pai dos meus!
Quero muito acreditar que a criatura que teve aquela atitude violenta e barbara é um caso isolado e que vai ser devidamente punido!
Seja feita justiça por favor.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
O caminho da estupidez
Sobre o video que corre os emails e as redes sociais,
O video que eu não vi porque me recuso a ver violência seja ela de que espécie for.
Não me faz falta ver, chegaram-me as palavras de uma amiga que me disse que nem 30 segundos conseguiu ver...
Posso falar e interpretar todo este fenómeno de várias formas.
Posso chegar aqui e dizer que estamos a falar de uma geração completamente desformatada do que é essencial. Miudos que são capazes não só da violência, mas têem qualquer coisa de perverso quando decidem publicar as imagens nas redes sociais..
Posso chegar e dizer que a culpa é dos pais, é da sociedade, é do ritmo das nossas vidas, é dos telemóveis, é da internet, é dos videojogos, é da violência que vemos gratuita e explicita em todo o lado...
De quem é a culpa disto?
Sou mãe de 2 rapazes e como qualquer mãe tenho os meus medos e angústias. Não imagino como seria a minha reacção se me vise envolvida numa situação destas, quer estivesse de um lado ou do outro.
Não consigo ter moral para dizer que a culpa deve ser atribuida a qualquer uma das entidades/pessoas/objectos que mencionei em cima. Mas como mãe gostava que houvesse uma culpa direcionada, identificada. Como mãe gostava de saber identificar rapidamente a culpa para evitar a todo o custo que algum dia isto acontecesse com um dos meus. Infelizmente não nos dão essa fórmula mágica. Educo os miúdos com amor, compreensão, ensino tudo o que devo - o respeito pelo outro, o aceitar das diferenças, aprender a valorizar o que interessa, a importância do carinho, do afecto, do emanar amor... E? Será que chega?
Quem me diz a mim que ambos são suficientemente fortes de espirito para não cederem? Que garantia tenho que um dia para se sentirem integrados não façam eles parte do grupo que oprime? Como vou saber se um deles não sofre um dia algo semelhante e por insegurança, boa educação ou por e simplesmente porque é um contra muitos, não se consegue defender.
Life sucks.
Não há formas de evitar as pedras no caminho.
Tenho imensos medos e dúvidas relacionadas com este tema em particular, principalmente porque sou mãe e logo sou frágil.
Assisti quando era miuda a colegas e amigos a serem alvo de situações humilhantes. Na secundária vi coisas estúpidas que felizmente não passaram disso e não deixaram marcas nas pessoas que conheço.
Não foi nada bonito e se soubesse que um filho meu fomentava ou fazia parte desse tipo de grupeta, as coisas iam azedar em casa. Muito mesmo.
Mas eu estudei na provincial. Não havia grupos. Éramos pouco e naturalmente davamo-nos todos bem. Toda a gente se conhecia, a rede familia escolar amigos era apertada. A estupidez na adolescência não passava disso.
Nas cidades o desafio é maior.
E sei que vou ter um desafio bem maior do que os meus pais tiveram.
Não consigo encontrar culpados nesta história.
Só espero que de alguma forma tudo isto seja julgado de forma justa e edónea. Que estes adolescents não sejam exemplo para a estupidez que é natural nestas idades... Por favor sejam estúpidos e parvos. Mas só isso.
E paizinhos dessa gente que aparece no video façam alguma coisa para direccionar os vossos filhos no alegre caminho da estupidez adolescente... porque claramente já se desviaram há muito dele.
O video que eu não vi porque me recuso a ver violência seja ela de que espécie for.
Não me faz falta ver, chegaram-me as palavras de uma amiga que me disse que nem 30 segundos conseguiu ver...
Posso falar e interpretar todo este fenómeno de várias formas.
Posso chegar aqui e dizer que estamos a falar de uma geração completamente desformatada do que é essencial. Miudos que são capazes não só da violência, mas têem qualquer coisa de perverso quando decidem publicar as imagens nas redes sociais..
Posso chegar e dizer que a culpa é dos pais, é da sociedade, é do ritmo das nossas vidas, é dos telemóveis, é da internet, é dos videojogos, é da violência que vemos gratuita e explicita em todo o lado...
De quem é a culpa disto?
Sou mãe de 2 rapazes e como qualquer mãe tenho os meus medos e angústias. Não imagino como seria a minha reacção se me vise envolvida numa situação destas, quer estivesse de um lado ou do outro.
Não consigo ter moral para dizer que a culpa deve ser atribuida a qualquer uma das entidades/pessoas/objectos que mencionei em cima. Mas como mãe gostava que houvesse uma culpa direcionada, identificada. Como mãe gostava de saber identificar rapidamente a culpa para evitar a todo o custo que algum dia isto acontecesse com um dos meus. Infelizmente não nos dão essa fórmula mágica. Educo os miúdos com amor, compreensão, ensino tudo o que devo - o respeito pelo outro, o aceitar das diferenças, aprender a valorizar o que interessa, a importância do carinho, do afecto, do emanar amor... E? Será que chega?
Quem me diz a mim que ambos são suficientemente fortes de espirito para não cederem? Que garantia tenho que um dia para se sentirem integrados não façam eles parte do grupo que oprime? Como vou saber se um deles não sofre um dia algo semelhante e por insegurança, boa educação ou por e simplesmente porque é um contra muitos, não se consegue defender.
Life sucks.
Não há formas de evitar as pedras no caminho.
Tenho imensos medos e dúvidas relacionadas com este tema em particular, principalmente porque sou mãe e logo sou frágil.
Assisti quando era miuda a colegas e amigos a serem alvo de situações humilhantes. Na secundária vi coisas estúpidas que felizmente não passaram disso e não deixaram marcas nas pessoas que conheço.
Não foi nada bonito e se soubesse que um filho meu fomentava ou fazia parte desse tipo de grupeta, as coisas iam azedar em casa. Muito mesmo.
Mas eu estudei na provincial. Não havia grupos. Éramos pouco e naturalmente davamo-nos todos bem. Toda a gente se conhecia, a rede familia escolar amigos era apertada. A estupidez na adolescência não passava disso.
Nas cidades o desafio é maior.
E sei que vou ter um desafio bem maior do que os meus pais tiveram.
Não consigo encontrar culpados nesta história.
Só espero que de alguma forma tudo isto seja julgado de forma justa e edónea. Que estes adolescents não sejam exemplo para a estupidez que é natural nestas idades... Por favor sejam estúpidos e parvos. Mas só isso.
E paizinhos dessa gente que aparece no video façam alguma coisa para direccionar os vossos filhos no alegre caminho da estupidez adolescente... porque claramente já se desviaram há muito dele.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Sou um corvo
Acabei de ler um testemunho de um miúdo com uma doença rara.
Foi postado no FB pelo meu marido e foi a primeira coisa que me disse hoje de manhã : "Tens de ler..."
Isto acontece por diversos factores... que podia explicar, mas não o faço.
Apenas digo que depois de ler o testemunho e não precisando de o fazer, tenho de admitir que ser um corvo agoirento não adianta de nada... E garanto que nada tenho contra os corvos, que até gosto deles... Mas às vezes é dificil não ser o velho do restelo.
Juro que adorava conseguir ser o exponencial do positivismo e do optimismo, adorava viver assim iludida (ou talvez não) e cantarolar aos quatro ventos que "every little thing is gonna be alright, baby don't worry about a thing, cause every little coisa vai correr bem.." Acompanham? Isto acompanhado de substâncias naturais fumáveis até podia resultar... mas temporariamente.
Sou um corvo e assumo-o.
Penso sempre nas coisas.
Ponho em perspectiva.
Crio cenários, vários com probabilidades de acontecer.
Sou a verdadeira freak control das expectativas.
E arranjo-as para tudo.
Tenho 35 anos e ainda não morri disto.
Sou uma pessoa feliz e não tomo estupefacientes, e não preciso de comprimidos para dormir,
Não sei o que é meditar... se algum dia me virem a tentar faze-lo, não acreditem... é que não devo estar a meditar, mas sim a pôr em perspectiva armada em corvo.
Não sei o que é isso do mindfulness.
A única forma de esvaziar a cabeça de tudo, seja das estimativas boas e menos boas da vida, é correr como se não tivesse destino. E correr sem olhar para o relógio, com phones e música sempre. O verdadeiro estado de levitação é imaginar que estou a dançar mas de facto estou apenas a correr.
Obrigada Pedro por tentares todos os dias que eu seja mais feliz. Tu consegues, não porque me transformas em alguém tão espectacularmente positivo como tu, mas sim porque me equilibras e tornas este corvo agoirento um bocadinho mais positivo.
O testemunho do Diogo é profundo e deixa qualquer um de nós a pensar na vidinha. Vale a pena agoirar? Vale a pena prever? Vale a pena sofrer por antecipação? A vida é uma roleta russa e se todos soubessemos a ficha vencedora era o fim da macacada.
Leiam aqui:
http://uptolisbonkids.com/2015/05/07/diogo-lopes/
Foi postado no FB pelo meu marido e foi a primeira coisa que me disse hoje de manhã : "Tens de ler..."
Isto acontece por diversos factores... que podia explicar, mas não o faço.
Apenas digo que depois de ler o testemunho e não precisando de o fazer, tenho de admitir que ser um corvo agoirento não adianta de nada... E garanto que nada tenho contra os corvos, que até gosto deles... Mas às vezes é dificil não ser o velho do restelo.
Juro que adorava conseguir ser o exponencial do positivismo e do optimismo, adorava viver assim iludida (ou talvez não) e cantarolar aos quatro ventos que "every little thing is gonna be alright, baby don't worry about a thing, cause every little coisa vai correr bem.." Acompanham? Isto acompanhado de substâncias naturais fumáveis até podia resultar... mas temporariamente.
Sou um corvo e assumo-o.
Penso sempre nas coisas.
Ponho em perspectiva.
Crio cenários, vários com probabilidades de acontecer.
Sou a verdadeira freak control das expectativas.
E arranjo-as para tudo.
Tenho 35 anos e ainda não morri disto.
Sou uma pessoa feliz e não tomo estupefacientes, e não preciso de comprimidos para dormir,
Não sei o que é meditar... se algum dia me virem a tentar faze-lo, não acreditem... é que não devo estar a meditar, mas sim a pôr em perspectiva armada em corvo.
Não sei o que é isso do mindfulness.
A única forma de esvaziar a cabeça de tudo, seja das estimativas boas e menos boas da vida, é correr como se não tivesse destino. E correr sem olhar para o relógio, com phones e música sempre. O verdadeiro estado de levitação é imaginar que estou a dançar mas de facto estou apenas a correr.
Obrigada Pedro por tentares todos os dias que eu seja mais feliz. Tu consegues, não porque me transformas em alguém tão espectacularmente positivo como tu, mas sim porque me equilibras e tornas este corvo agoirento um bocadinho mais positivo.
O testemunho do Diogo é profundo e deixa qualquer um de nós a pensar na vidinha. Vale a pena agoirar? Vale a pena prever? Vale a pena sofrer por antecipação? A vida é uma roleta russa e se todos soubessemos a ficha vencedora era o fim da macacada.
Leiam aqui:
http://uptolisbonkids.com/2015/05/07/diogo-lopes/
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Um dia
decidiu que queria fazer taekwondo.. E começou a frequentar sem sabermos. O professor achou piada, a directora da escola também... Fomos informados já a pratica ia bem avançada.
A semana passada
assistimos ao vivo...
Um dia decidiu que queria fazer aquilo... Tanta independência que assusta a mais moderna das mães. Onde vais parar meu cuquedo mais novo?
Com tantas certezas?
O teu olhar vê bem longe... E é dos mais brilhantes que já conheci.
Autorização para crescer mas mais devagar, pode ser?
É que só tens 3...
A semana passada
Um dia decidiu que queria fazer aquilo... Tanta independência que assusta a mais moderna das mães. Onde vais parar meu cuquedo mais novo?
Com tantas certezas?
O teu olhar vê bem longe... E é dos mais brilhantes que já conheci.
Autorização para crescer mas mais devagar, pode ser?
É que só tens 3...
sábado, 25 de abril de 2015
Da liberdade
Sem saber o que representa o oposto. Nasci depois de 74. Cresci com algumas referencias ao 25 de Abril. A familia nao é de esquerda. Na escola os manuais explicavam a data de uma outra forma, bem mais positiva do que o relato da minha avó...
Dizia ela que ficaram fechados em casa com receio dos comunistas.
Seja como for e tentando ser independente de todas estas "heranças" olho para este dia com mixed feelings... Se por um lado sei que houve uma ruptura politica com a ditadura, havendo também uma abertura do país ao mundo, a outras visões da vida, a outras expressões e opiniões... é com alguma tristeza que me apercebo que o tal 25 de Abril, o tal dia de que os manuais falam não passa de um simbolo. Por muitas comemorações que possam existir, elas estão direcionadas apenas para alguns grupos, onde se incluem os grupos sindicalistas, os militantes de esquerda e pouco mais...
Fica bem dizer que o 25 de Abril mudou muita coisa no país e que trouxe a liberdade... aliás hoje em dia ninguém ousa dizer nada que se oponha a isto...
Eu que nunca tive grandes referências ao acontecimento fui ensinada a saber apreciar uma liberdade que não resvale na liberdade do outro. Aprendi que para ter alguma coisa tenho de trabalhar alguma coisa. Aprendi que devo respeitar os mais velhos. Que jamais poderia levantar a voz a um professor. Aprendi a ser poupada, a nao gastar o que nao tenho. Aprendi que a universidade é uma licença para aprender e nunca a garantia de um job para o resto da vida.
Se seria tudo isto caso tivesse nascido e crescido na tal ditadura?
Com os pais que tenho atesto que sim...com a diferença que no tal dia 25 de Abril de 1974 eu teria saído à rua para dar as boas vindas à liberdade!
Dizia ela que ficaram fechados em casa com receio dos comunistas.
Seja como for e tentando ser independente de todas estas "heranças" olho para este dia com mixed feelings... Se por um lado sei que houve uma ruptura politica com a ditadura, havendo também uma abertura do país ao mundo, a outras visões da vida, a outras expressões e opiniões... é com alguma tristeza que me apercebo que o tal 25 de Abril, o tal dia de que os manuais falam não passa de um simbolo. Por muitas comemorações que possam existir, elas estão direcionadas apenas para alguns grupos, onde se incluem os grupos sindicalistas, os militantes de esquerda e pouco mais...
Fica bem dizer que o 25 de Abril mudou muita coisa no país e que trouxe a liberdade... aliás hoje em dia ninguém ousa dizer nada que se oponha a isto...
Eu que nunca tive grandes referências ao acontecimento fui ensinada a saber apreciar uma liberdade que não resvale na liberdade do outro. Aprendi que para ter alguma coisa tenho de trabalhar alguma coisa. Aprendi que devo respeitar os mais velhos. Que jamais poderia levantar a voz a um professor. Aprendi a ser poupada, a nao gastar o que nao tenho. Aprendi que a universidade é uma licença para aprender e nunca a garantia de um job para o resto da vida.
Se seria tudo isto caso tivesse nascido e crescido na tal ditadura?
Com os pais que tenho atesto que sim...com a diferença que no tal dia 25 de Abril de 1974 eu teria saído à rua para dar as boas vindas à liberdade!
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Cumplicidade
Todos os dias cresce a cumplicidade destes três.
Se tivesse poderes mágicos congelava este momento no tempo...
Faz tão bem vê-los assim a crescer desta forma.
Faz tão bem ouvir logo pela manhã um "Adoro o meu pápá! Adoro a minha mãmã!"
Nem tudo são maravilhas nesta aventura eterna de ser mãe/pai..Mas a parte mesmo boa é vê-los crescer felizes e genuinos.
A foto já foi tirada há uns dias, mas espelha bem o que se vive lá em casa. Jogos de bola, jogos de tabuleiro, brincadeiras a dois, piadolas partilhadas, o mais novo que defende o mais velho, o mais velho que tenta ensinar o mais novo.. o idolo e o fã e os papéis que se invertem. A vivência entre irmãos é isto, há momentos terrificos em que parece que não há maior Guerra do que a deles, mas depois tudo passa como nas tempestades e afinal de contas já não conseguem viver um sem o outro.
O papel do pai aqui é fundamental.
Ontem depois de um dia mais ausente, o pai foi recebido em festa já os cuquedos estavam deitados.. Os abraços de euphoria emocionaram-me e levam-me a pensar que por vezes há caminhos que temos de percorrer para chegar a determinados destinos... e que há sempre um lado bom na vida, mesmo que ela nos traga a toda hora desafios que nós contestamos.
Considerações e pensamentos profundos à parte, o que eu quero mesmo dizer é que tenho uma familia maravilhosa, tenho o prazer de assistir a demosntrações de amor genuino entre filhos e pai e que para mim não há forma melhor de terminar o dia do que receber tudo isto e saber que tudo isto faz parte de mim.
Se tivesse poderes mágicos congelava este momento no tempo...
Faz tão bem vê-los assim a crescer desta forma.
Faz tão bem ouvir logo pela manhã um "Adoro o meu pápá! Adoro a minha mãmã!"
Nem tudo são maravilhas nesta aventura eterna de ser mãe/pai..Mas a parte mesmo boa é vê-los crescer felizes e genuinos.
A foto já foi tirada há uns dias, mas espelha bem o que se vive lá em casa. Jogos de bola, jogos de tabuleiro, brincadeiras a dois, piadolas partilhadas, o mais novo que defende o mais velho, o mais velho que tenta ensinar o mais novo.. o idolo e o fã e os papéis que se invertem. A vivência entre irmãos é isto, há momentos terrificos em que parece que não há maior Guerra do que a deles, mas depois tudo passa como nas tempestades e afinal de contas já não conseguem viver um sem o outro.
O papel do pai aqui é fundamental.
Ontem depois de um dia mais ausente, o pai foi recebido em festa já os cuquedos estavam deitados.. Os abraços de euphoria emocionaram-me e levam-me a pensar que por vezes há caminhos que temos de percorrer para chegar a determinados destinos... e que há sempre um lado bom na vida, mesmo que ela nos traga a toda hora desafios que nós contestamos.
Considerações e pensamentos profundos à parte, o que eu quero mesmo dizer é que tenho uma familia maravilhosa, tenho o prazer de assistir a demosntrações de amor genuino entre filhos e pai e que para mim não há forma melhor de terminar o dia do que receber tudo isto e saber que tudo isto faz parte de mim.
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