sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu e o termómetro

Eu e o termómetro temos dormido umas belas noites juntos.
Acho que somos unha e carne desde quarta feira passada.
O António começou com febrões.. que vêem e vão conforme o benuron fica ou não fica no corpo dele.. E eu ando louca da vida sem saber o que é que ele tem!
Ontem aterrei no Hospital da Luz com 2 horas de tempo estimado de espera e 2 doutoras apenas a atender as dezenas de crianças semi-despidas, com ar febril, que esperavam ao colo naquela sala absurdamente abafada e sem conforto algum. Não se entende como... num hospital daquela dimensão não só a sala ter aquela temperatura típicamente dos trópicos e mais importante que tudo o resto só ter 2 Doutoras a atender! A estimativa da menina das triagens não falhou por muito, foi só mais 1 horita de espera. Entre vários passeios versão runing atrás do Ántónio pelos corredores do Hospital, várias voltinhas no carrossel chamado escadas rolantes, várias escaladas aos sofás da sala de espera, 3 horas depois lá estava eu a ser atendida com o António a lançar charme à Dra. e a pedir-lhe com jeitinho "Cadenos e ápis para faxer dzenhos!"...
Depois de tantas horas de espera nós queremos ouvir tudo menos:
- Vá para casa, continue a dar os medicamentos da Febre ... e se isto persistir até sábado, vai ter de voltar.
Preferia ouvir:
- Ainda bem que está aqui. Tenho aqui a solução para o seu problema. É este xaropezinho com sabor a morangos colhidos numa bela e fresca manhã de inverno numa quinta no País de Gales. Uma colher ao deitar e a febre desaparece.
Mas como em tudo nesta vida de gaja, nunca é exactamente como nós queremos! E o pior de tudo é que o António continua com febre e hoje é sexta-feira.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vai passar, não desanimes.

Melhoras rápidas com um abracinho apertado.

Beijinho da tia Malu